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PUBLICAÇÕES ACADÊMICAS
Imagem-movimento e imagem-tempo na poesia de Marília Garcia
Partindo da tese de que há uma interconexão entre cinema, poesia e deslocamento na poesia de Marília Garcia este artigo pretende apresentar reflexões sobre as possibilidades de análise da obra em questão por meio dos conceitos de imagem-movimento e imagem-tempo para pensar a poesia de Garcia no contexto contemporâneo de domínio da imagem-técnica
Criar sob o regime da imagem-técnica: uma leitura de Videodrome e Marília Garcia
Este trabalho traz algumas reflexões sobre a produção de subjetividades na contemporaneidade, levando em conta os regimes de virtualização e digitalização que vigoram na relação dos sujeitos com as tecnologias de comunicação. As reflexões partem da análise de objetos artísticos – o filme Videodrome(1983), de David Cronemberg, e poemas de Marília Garcia, publicados nos livros Câmera Lenta(2017) e Parque das ruínas(2018). Assim, propomos observar como que objetos artísticos podem revelar subjetividades a respeito dos paradoxos da relação com as tecnologias de sua época, em especial as tecnologias de comunicação fundadas na produção e circulação de imagens-técnicas, que atuam diretamente na percepção do tempo e do espaço, e nos paradigmas de deslocamento e velocidade.
A Consciência Cinematográfica na Poesia de Marília Garcia
Este artigo parte do conceito deleuziano de imagem-movimento para pensar a obra da poeta brasileira Marília Garcia. Parte-se do princípio que o cinema, enquanto arte industrial, trouxe um novo paradigma para o pensamento e para as artes no século XX. Tendo em vista esta mudança, pretende-se compreender brevemente como uma determinada poesia contemporânea se relaciona com conceitos como fora de campo, plano e montagem, partindo da premissa de que o regime da imagem-movimento não se manifesta exclusivamente no cinema e pode ser observado em outras artes, especialmente na poesia, arte que, assim como o cinema, opera a criação de imagens. Serão abordados poemas dos livros Engano Geográfico (2012) e Um teste de resistores (2014) levando em conta como conceitos predominantes do campo cinematográfico ou que foram observados por Deleuze por meio da análise cinematográfica podem ser, agora, observados numa determinada produção poética contemporânea.
Écfrase, cinema e filosofia: o "poder transmedial" dos conceitos em 'Um teste de resistores', de Marília Garcia
Este artigo parte da análise de poemas ecfrásticos de Marília Garcia, poeta contemporânea brasileira, criados a partir de obras cinematográficas. Partindo da noção de que há, na poesia de Garcia, uma abordagem transmedial dos conceitos – ideia trabalhada por Joana Matos Frias em “‘Tudo o que em mim pensa está filmando’: pertença e repetição na poesia brasileira contemporânea” (2016) – explora-se a ideia de que a écfrase, na obra em questão, surge como forma de análise crítica das obras fílmicas descritas. Esta abordagem sugere um fazer poético que também é exercício de reflexão sobre as formas de criação artística, situando o eu-poeta numa dupla condição de estar em contato com a obra de arte tanto na condição de espectador e receptor quanto de produtor de reflexões críticas através do próprio fazer poético.
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